quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Ateísmo, muitos de nossos contemporâneos não percebem de modo algum esta união íntima e vital com Deus, ou explicitamente a rejeitam, a ponto de o ateísmo figurar entre os mais graves problemas de nosso tempo.
O termo Ateísmo abrange fenómenos muito diversos. Uma forma frequente é o materialismo prático, de quem limita as suas necessidades e ambições ao espaço e ao tempo. O humanismo ateu considera falsamente o homem é " o seu próprio fim e o único artífice e demiurgo de sua própria história".
Uma outra forma de Ateísmo contemporâneo espera a libertação do homem de uma libertação económica e social, sendo que a religião, por sua própria natureza, impediria esta libertação, na medida em que, ao estimular a esperança do homem numa quimérica vida futura, o desviaria da construção da cidade terrestre.
Na medida em que rejeita ou recusa a existência de Deus, o ateísmo é um pecado contra a virtude da religião. A imputabilidade desta falta pode ser seriamente diminuída em virtude das intenções e das circunstâncias.
Na gênese e difusão do ateísmo, a grande parcela de responsabilidade pode caber aos crentes, na medida em que, negligenciando a educação da fé, ou por uma exposição enganosa da doutrina, ou por deficiência na sua vida religiosa, moral e social, se poderia dizer deles que mais escondem do que manifestam o rosto autêntico de Deus e da religião.
Muitas vezes o ateísmo se funda em uma concepção falsa da autonomia humana, que chega a recusar toda dependência em relação a Deus. Contudo, o reconhecimento de Deus não se opõe de modo algum à dignidade do homem, já que esta dignidade se fundamenta e se aperfeiçoa no próprio Deus.
A Igreja sabe perfeitamente que sua mensagem se coaduna com as aspirações mais íntimas do coração humano.
Texto tirado do Catecismo da Igreja Católica.
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